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domingo, 14 de fevereiro de 2010

UMA CARTA ECOLÓGICA



UMA CARTA ECOLÓGICA


Titico Forte, meu filho,
Lembranças daqui do norte
E da parte de Maria
Que lhe manda muita sorte,
Carne seca e rapadura:
Sustância pra lhe dar porte.

Pra você ficar sabendo
Tintim por tintim daqui,
Da família, dos compadres
Que estão todos aqui
Dizendo pra eu dizer:
Volte de pressa dai.

E sem licença pedir
Vou logo tudo dizendo:
– Depois de ganhar na sena,
Muito contente e pudendo,
Quem casou foi dona Nêga
Com o nosso reverendo.

O seu irmão Damião
Estar em lua de mel,
Casou-se com aquela moça
Filha de João Coronel,
Aquela que todos dizem
Ter jeito de cascavel.
(...)

Um comentário:

  1. Em 9/12/2009, às 12:20:59, Professor José Augusto Araújo da Silva | e-mail disse:
    O Cordel em sala de aula já é uma realidade na Esc. Est. Prof. José Nogueira, não só para o deleite de uma boa leitura, mas como instrumento de produçao textual utilizado pelos professres Augusto, Arialene, Aida e Nilce. Veja uma das producões dos alunos do 1º ano B da Escola Estadual Prof. José Nogueira-Mossoró/RN Fabiano/Jackson/Helton/Osmar/Pedro/Juan

    O MUNDO ESTÁ SENDO DESTRUÍDO

    Estão destruindo o planeta
    E também sua beleza,
    Destroem e matam tudo
    E nós temos certeza
    Essas cabeças sem juízo
    Vão acabar com a natureza.

    A natureza precisa viver
    Para nós com ela aprender.
    Preservando a natureza
    Deixando ela viver
    É conservar nossas vidas
    E os bichos vão agradecer.

    Os oceanos estão subindo.
    Bem que meu avô falou:
    Tudo está se acabando.
    Esquentar o globo começou
    E as pessoas já sentem
    O clima quente que chegou.

    Os mares ficam de ressaca,
    Secam os rios do sertão,
    O povo não tem mais água
    Só se ver grande verão
    Maltratando o sertanejo
    Sem vê qualquer solução.

    Vamos dizer as pessoas
    Pra que tenham mais cuidado
    Com nosso velho planeta,
    E jamais ficar calado
    Com quem está destruindo
    Nossa casa de machado.

    Vamos andar de bicicleta
    Pra a poluição acabar.
    Andando menos de carro,
    Menos gás ele vai soltar
    E menos gás no planeta
    Faz nossa vida melhorar.

    O rombo na camada de ozônio
    Cresce rápido como um trem,
    Faz o sol quente queimar
    Sem ter pena de ninguém
    Causando doença de pele
    Até no pássaro vem-vem.

    E nós devemos cuidar,
    Cuidar do nosso planeta
    Se não todas geleiras
    Vão direto pra sarjeta,
    Se não os rio vão secar
    E os peixes andar de muleta.

    O planeta está perdido
    Se nós não agimos cedo
    Em prol de sua salvação.
    Devemos lutar sem medo
    E ser nós mesmos exemplos
    Sem ser pra ninguém segredo.

    Precisamos multiplicar
    Força e muita vontade
    E coragem destemida
    Pra mostrar toda verdade
    Da matança da natureza
    Que pede nossa caridade.
    Fim

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